A DIMENSÃO ECONÔMICA DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS: APROXIMAÇÕES DO IMPACTO ECONÔMICO DA EXPERIÊNCIA UFRB/ CAHL EM CACHOEIRA

Autores

  • Danilo Souza de Oliveira Faculdade Adventista da Bahia, FADBA
  • Maurício Ferreira Silva Faculdade Adventista da Bahia, FADBA

Palavras-chave:

Universidades, Desenvolvimento Regional, Demanda Agregada Regional,

Resumo

A chegada da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) no território lançou sobre a dinâmica regional, novos elementos estruturantes que iram alterar a vida social, econômica, política e cultural desse espaço geográfico historicamente esquecido. Dessa forma, traçamos como objetivo apreender parte dos efeitos econômicos gerados pelo Centro Artes, Humanidades e Letras (CAHL) da UFRB na cidade da Cachoeira, durante o período 2006 à 2016, na perspectiva de perceber sua participação da dinâmica do crescimento econômico local. Para isso, fizemos uso da abordagem teórica presente nos temas sobre Desenvolvimento econômico e Demanda Agregada Regional, identificando os impactos diretos do consumo da comunidade acadêmica. Dessa forma, nossa metodologia quantificou o volume dos gastos de quatro grupos de atores vinculados à universidade: (ii) os gastos em consumo dos membros (professores e funcionários); (iii) os gastos dos alunos de fora da região e (iv) os gastos dos visitantes de fora da região. Os resultados mostraram uma diversificação do consumo na economia local, aquecendo alguns setores e produzindo aumento na cadeia produtiva de outros. No entanto, apesar da constatação da contribuição de um crescimento econômico, nota-se que há concentração de renda no município.

Referências

Donalizio MR, Freitas ABR, Zuben APBV. Arboviroses emergentes no Brasil: desafios para a clínica e implicações para a saúde pública. Campinas. Ver Saude Publica. 2017; 51:30.

Organização Mundial de Saúde. Doença do Zika Vírus [texto na internet]. 2 de julho de 2016. OMS 2016 (OMS. Ficha descritiva). Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/zika/pt/

Junior VLP, Luz K, Parreira RPF. Zika Virus: A Review to Clinicians. Acta Med Port. 2015; 28(6):760–5.

Campos GS, Bandeira AC, Sardi S I. Zika VirusOutbreak, Bahia, Brazil. Emerging Infectious Diseases. 2015; 21 (10),1885-1886.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.

Castro AA, Saconato H, Guidugli F, Clark OAC. Curso de revisão sistemática e metanálise [texto na Internet]. São Paulo (SP): LED-DIS/UNIFESP; 2002. [Acesso em 2008 Fev. 21]. Disponível em: http://www.virtual.epm.br/cursos/metanalise.

Barroso J, Gollop CJ, Sandelowski M, Meynell, Pearce PF, Collins LJ. The Challenges of Searching for and Retrieving Qualitative Studies. West J Nurs Res. 2003 Mar; 25(2):153-78.

Lopes ALM; Fracolli LA. Revisão sistemática de literatura e metassíntese qualitativa: considerações sobre sua aplicação na pesquisa em enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, Out-Dez; 17(4): 771-8, 2008.

Bardin L. Análise de Conteúdo. 5 ed. Lisboa/Portugal: Edições 70, 2011.

Sá Fe et al.Produção de sentidos parentais no cuidado de crianças com microcefalia por vírus zika.Revista Brasileira de Promoção da Saúde, 30(4): 1-10, out./dez., 2017.

Brunoni D et al. Microcefalia e outras manifestações relacionadas ao vírus Zika: impacto nas crianças, nas famílias e nas equipes de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 21 (10): 3297-3302, 2016.

CDC. Update: Interim Guidance for the Diagnosis, Evaluation, and Management of Infants with Possible Congenital Zika Virus Infection — United States, October 2017.MMWR -Morbidity and Mortality Weekly Report. December 15, 2017 Vol. 66/No. 49

Satterfield-Nash A, et al. Health andDevelopmentat Age 19–24 Monthsof 19 Children Who Were Born withMicrocephalyandLaboratoryEvidenceof Congenital Zika VirusInfectionDuringthe 2015 Zika VirusOutbreak — Brazil, 2017. MMWR MorbidityMortalityWeeklyReport. 66:1347–1351, 2017.

Alves LV et al. Crises epilépticas em crianças com síndrome congênita do Zika vírus. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant, 2015.

Botelho ACG et al. Infecção congênita presumível por Zika vírus: achados do desenvolvimento neuropsicomotor – relato de casos. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Recife, 16 (Supl. 1): S45-S50 nov., 2016

Felix A et al. Cerebral injuries associated with Zika virus inutero exposure in children without birth defects inFrench Guiana. Medicine Open. 2017.

Cruz RSBLC et al. Protocolos de atenção pré-natal à gestante com infecção por Zika e crianças com microcefalia: justificativa de abordagem nutricional. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 16 (Supl. 1): S103-S110 nov. 2016.

Vargas A et al. Características dos primeiros casos de microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika notificados na Região Metropolitana de Recife, Pernambuco. Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 25(4): 691-700, out-dez 2016.

Pereira EL et al. Perfil da demanda e dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC) concedidos a crianças com diagnóstico de microcefalia no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 22(11):3557-3566, 2017.

Publicado

2019-05-06

Como Citar

Souza de Oliveira, D., & Ferreira Silva, M. (2019). A DIMENSÃO ECONÔMICA DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS: APROXIMAÇÕES DO IMPACTO ECONÔMICO DA EXPERIÊNCIA UFRB/ CAHL EM CACHOEIRA. Revista Formadores, 12(3), 59. Recuperado de http://dwvideorec.com.br/ojs3/index.php/formadores/article/view/1140